O foragido foi surpreendido pelos policiais militares na primeira rampa curtindo o mirante da cidade, na companhia de uma garota – Foto: Reprodução
O trabalho de fiscalização preventiva noturna na área do morro do Parque Chico Mendes, adotado no ano passado pela Polícia Militar em Ouro Preto do Oeste, teve mais um resultado positivo e satisfatório no que tange a segurança da população.
Witalo Santana Silva, 30 anos, com mandado de prisão por crime de homicídio expedido em maio deste ano, pelo juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Cianorte, no Noroeste do Paraná, foi capturado na noite desta quarta-feira (20/8) por uma guarnição da 3ª CIA durante serviço de patrulhamento no morro Chico Mendes.
Witalo, que tem mandado em aberto (processo: 0004714-95.2025.8.16.0069 Órgão Judicial: CIANORTE – VARA CRIMINAL – TJPR) com validade até 2045, estava de motocicleta na companhia de uma garota curtindo o mirante da primeira rampa, com visão para a cidade de Ouro Preto do Oeste, quando foi abordado pelos policiais militares.
Segundo a corporação a prisão ocorreu por volta de 22h30 durante o patrulhamento de rotina no morro Chico Mendes.
A polícia local apurou junto ao delegado Carlos Gabriel Stecca, da 21ª subdivisão policial de Cianorte da Polícia Civil do Paraná, que Witalo Santana da Silva é procurado pelo homicídio de um jovem cometido por ele e mais um indivíduo em fevereiro de 2020, mediante disparos de armas de fogo. A motivação do crime estaria ligada a disputa pelo tráfico de drogas na cidade.
O coautor do mesmo crime pelo qual o fugitivo preso em Ouro Preto do Oeste é procurado, foi assassinado no início deste ano, restando apenas Witalo a ser capturado.
A Polícia Militar conduziu o foragido até a UNISP, e após ser interrogado e passar por exame de corpo de delito foi encaminhado para a Casa de Detenção.
Se a polícia paranaense afirma que Witalo matou um desafeto por disputa de tráfico de drogas, a polícia local acredita que, provavelmente, o foragido é membro de alguma das facções que operam em Ouro Preto do Oeste. “Tem que por em ala separada, dentro da penitenciária a hostilidade é a mesma que aqui fora”, comentou uma autoridade policial.
Fonte: Correio Central