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Força-tarefa é feita para retirar invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro em Rondônia

Invasão começou em 2024, com cerca de 150 famílias. A desocupação atende a uma decisão judicial expedida em maio, que deu prazo de 15 dias para a saída voluntária dos ocupantes – Foto: Vinicius Assis

Uma força-tarefa foi iniciada nesta quarta-feira (24) para retirar invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Porto Velho (RO). A ação cumpre uma decisão da Justiça Federal, que em maio determinou a saída voluntária dos ocupantes em até 15 dias. 

A Floresta Nacional do Bom Futuro está localizada na Amazônia Legal e foi criada nos anos 1980 com cerca de 280 mil hectares. Em 2010, passou por uma redefinição de limites e teve sua área reduzida para cerca de 98 mil hectares. Segundo o ICMBio, parte da área excluída e cerca de 15 mil hectares dentro da floresta estão degradados por ocupações irregulares.

A ação envolve o Ibama, ICMBio, Polícia Federal, Exército, Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Rondônia. Cerca de 120 agentes atuam na operação, que conta com dezenas de veículos e dois helicópteros sobrevoando a área.

A Floresta Nacional do Bom Futuro é uma das áreas prioritárias do Governo Federal para projetos de conservação em parceria com empresas privadas.

A invasão começou em 2024, segundo o ICMBio, com cerca de 150 famílias. Em junho deste ano, um levantamento identificou 54 pessoas vivendo em 37 construções improvisadas, sem estrutura de moradia fixa. Também há denúncias de venda de lotes e cobrança por georreferenciamento dentro da área protegida.

De acordo com a Rede Amazônica, as famílias saíram antes da polícia chegar.

Antes da operação, o ICMBio tentou resolver a situação de forma pacífica. Em maio, o Ministério Público Federal (MPF) se reuniu com os invasores e informou que a permanência na área não seria permitida.

Em dezembro de 2024, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) discutiu alternativas com os ocupantes, como acesso a crédito fundiário para compra de terras em outras regiões. Em setembro, uma audiência pública na Justiça Federal apresentou o plano de desocupação, os prazos e a possibilidade de uso da força policial caso houvesse resistência.

A operação integra um plano conjunto entre órgãos públicos, exigido pela Justiça Federal, que inclui ações de apoio social às famílias afetadas.

Depois da desocupação, o ICMBio vai instalar uma base fixa de fiscalização na floresta para impedir novas invasões. A área degradada, de cerca de 15 mil hectares, será recuperada com apoio do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Por Vinicius Assis, Rede Amazônica

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