O rapaz contou uma versão para os policiais que adquiriu o aparelho por ouvir que ele estava danificado, e serviria para desmontar e usar peças. No entanto, como não apresentou nota fiscal foi conduzido para a Delegacia e foi enquadrado no crime de receptação qualificada.
Trabalho articulado do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar de Rondônia resultou na recuperação de um aparelho celular roubado no centro da cidade de Ji-Paraná, o telefone móvel estava em poder de um rapaz em Ouro Preto do Oeste que foi surpreendido por uma equipe de policiais militares pouco depois de ligar o referido aparelho.
A Polícia Militar havia registrado o crime no dia 15 de novembro, uma mulher teve seu iPhone 13 roubado em Ji-Paraná e a corporação monitorava a situação.
Na data de ontem, sexta-feira, o número do telefone roubado deu torre em um endereço na cidade de Ouro Preto do Oeste. Equipe do NI se deslocou para o endereço e na residência localizou o iPhone com T.O.A. Sem saída, o rapaz admitiu que pagou R$ 400,00 pelo telefone e argumentou que o indivíduo que lhe vendeu teria dito que o celular estava danificado e serviria apenas para retirar peças.
Ainda segundo o comprador do aparelho roubado, ao perceber que o celular apresentava um aspecto conservado decidiu colocar para carregar e percebeu que estava funcionando normalmente. Os agentes da polícia apreenderam o celular e conduziram o rapaz para a Delegacia na UNISP e o enquadrou no artigo 180 do Código crime de receptação qualificada.
Em tese, o rapaz que comprou o aparelho sem nota, e sem checar a procedência, poderá ser condenado pelo mesmo crime do ladrão que roubou o celular que pertence a uma mulher em Ji-Paraná.