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Lula anuncia reconstrução da BR-319 com foco ambiental e menciona trecho em Rondônia

O presidente declarou em entrevista que a rodovia que liga Porto Velho a Manaus será retomada, destacando a necessidade de preservar a floresta e de evitar ocupações irregulares, com participação de União, estados e municípios.

“Vamos fazer a BR-319, eu posso te garantir. Mas vamos fazer de comum acordo com os ambientalistas, com aqueles que precisam da estrada e, sobretudo, para atender duas capitais que não podem ficar isoladas como Porto Velho e Manaus”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na segunda-feira, 8 de setembro, em entrevista concedida à Rede Amazônica, em Brasília.

A rodovia foi inaugurada em 1976 e possui 885,9 quilômetros, sendo 821 km em território amazonense e 64,9 km em Rondônia. É o único acesso terrestre entre o Amazonas e o restante do Brasil, também atendendo cidades como Humaitá, Lábrea e Manicoré. Há mais de três décadas, longos trechos sem pavimentação dificultam o tráfego, e exigências ambientais têm impedido a retomada definitiva das obras.

O presidente acrescentou que a prioridade do governo é manter o equilíbrio entre obras e preservação. “Não podemos fazer uma rodovia e, dois meses depois, ver o desmatamento, o grileiro criando gado onde não pode criar gado, plantando soja onde não pode plantar soja. Temos que manter a floresta intocável para o bem da humanidade inteira”, disse.

Ele também comentou sobre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendendo que ela não é contrária à reconstrução. “Às vezes jogam a culpa em cima da Marina. Mas a Marina nunca disse que é proibido fazer. O que ela quer discutir é como fazer as coisas. E se for bem feito, é melhor para todo mundo”, declarou. Para Lula, a execução da obra depende da cooperação federativa. “Temos que ter responsabilidade do governo federal, do governo estadual e das prefeituras para que a gente cuide da Amazônia”, completou. 

A BR-319 também foi tema de debates no Senado em 27 de maio. Durante audiência na Comissão de Infraestrutura, parlamentares criticaram Marina Silva. O senador Marcos Rogério (PL) disse que ela deveria “se por no seu lugar”, e Plínio Valério declarou que respeitava a mulher, mas não a ministra. Marina pediu desculpas que não vieram e se retirou da sessão. Na ocasião, Omar Aziz defendeu o asfaltamento da rodovia, dizendo: “Queremos, sim! Nós temos o direito de passear na BR-319, e não é a senhora que não vai permitir que a gente passeie na BR-319. A senhora passeia na Avenida Paulista hoje, e nós queremos passear na BR-319”.

Em 15 de julho, Marina Silva informou que seria criada uma comissão interministerial para coordenar uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre a estrada. O grupo reúne os Ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes, sob coordenação da Casa Civil, e deve analisar toda a área de influência da rodovia, criando modelo de governança em faixa de 100 km ao redor, abrangendo terras indígenas, unidades de conservação e áreas não destinadas.

No mesmo mês, a Justiça Federal suspendeu a licença prévia do trecho central da BR-319, após recurso do Observatório do Clima, que apontou risco de abertura de ramais e especulação fundiária. A Advocacia-Geral da União, por outro lado, defendeu a manutenção da licença, destacando que 55% da região adjacente já conta com unidades de conservação, o que serviria como barreira contra o desmatamento.

Fonte – Rondoniadinâmica

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